[RESENHA] O DIÁRIO DE ANNE FRANK

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 Sinopse:

"12 de junho de 1942 - 1° de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de muitos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente segui para Auschwitz e mais tarde para Bergen-belsen."

O Diário de Anne Frank, publicado postumamente, é um livro escrito pela garota que dá nome ao título. A obra registra acontecimentos vividos pelas famílias Frank, Van Daan e pelo Dr. Dussel (todos de origem judaica) que se escondem em um “Anexo Secreto” nos fundos do escritório do pai de Anne, Otto H. Frank, no centro da cidade de Amsterdam, durante a ocupação nazista na Holanda.

O texto do livro é exatamente o que se propõe a ser: o diário de uma adolescente o qual delata os pensamentos, vivências, sentimentos e desejos de Anne enquanto ela esteve confinada no esconderijo entre 12 de junho de 1942 e 1º de agosto de 1944; contudo, muito longe da narrativa leve que se espera da escrita de alguém tão jovem, as páginas escritas por Anne revelam, além das preocupações de uma adolescente com relação aos seus anseios e quereres para o futuro, os horrores vivenciados na 2ª Guerra Mundial.

Distante da vida normal de escola e amigos, Anne compartilha seus sentimentos e planos com o amigo que lhe era possível naquele momento: Kitty, seu caderno. No começo do caderno, a garota escreve:

“Espero confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje, e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim.”

Anne Frank, 12 de junho de 1942.

Com a leitura do livro é possível sentir a tensão, a tristeza e o estresse que a jovem passou no Anexo Secreto. E com o passar das páginas, mesmo a rotina descrita sendo parada e silenciosa, a vontade - como leitor - é que tudo aquilo acabe, e que Anne e a família consigam sobreviver e seguir suas vidas. Anne nunca perdeu as esperanças… ela era determinada, sonhadora e para lá além de seu tempo; ela queria ser escritora e, mesmo sem saber, acabou escrevendo um dos livros mais lidos em todo o mundo, um livro que vale a pena ser lido porque causa reflexão em vários sentidos: pessoal, sentimental, social.

E no final, a única coisa que se deseja é que mais nenhuma guerra acabe com a vida e os sonhos de mais ninguém

Resenha por: Isabela Lopes

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